Livre
Sinto-me livre!
A liberdade conquistou o meu corpo, a minha alma, o meu espiríto. Um sorriso deu-se na minha boca. Um brilho no olhar se instalou.
Sinto-me segura!
Algo está pleno, algo está bem.
Correm as àguas pelos ribeiros, pelos rios e oceanos. E o luar entra pela janela de um quarto cheio de amor.
Dois corpos unidos num só. Beijos e carícias que sussuram pela noite fora. E as àguas correm....
Umas mãos que percorrem um corpo, num toque sensual. Bocas e corpos húmidos, se deslocam lentamente.
A lua lá fora, a espreitar, comenta com as estrelas, como gostava de estar num quarto a ter semelhantes sensações com o sol.
E lá dentro, o calor aperta e as inibições fogem. Uma cama que aguarda anciosamente, guardar segredos de dois seres.
As roupas vão caíndo sobre um chão que não vê, não ouve, não fala e sobre tudo não sente.
Movem-se montanhas, os pólos derretem-se, mas o mundo pára.
Já na cama há dois corpos, que fazem o impossível e o imaginável. Partem para um sonho, longe de todos e sem despedida. E chegam à realidade, só os dois, com as boas vindas ao amor.
Depois desta viagem, quem não se sentiria livre?
Sobretudo, se conseguirmos chegar às núvens e flutuar sobre elas.
Sentir-mo-nos em pleno, no prazer, sem pecado nem juízo.